GEORADAR GPR é um sistema avançado de radar de penetração terrestre que utiliza ondas eletromagnéticas para mapear as camadas subsuperficiais do solo.
O que é a tecnologia Georadar (GPR)
O GEORADAR GPR é um sistema avançado de radar de penetração terrestre, que utiliza ondas eletromagnéticas de alta frequência para mapear as camadas subsuperficiais do solo. Além disso essa tecnologia permite a detecção de objetos e anomalias sem a necessidade de escavações, tornando-a uma ferramenta essencial em diversos setores.
Introdução
O Georadar (GPR) é uma tecnologia versátil que oferece uma “janela” não-invasiva para o subsolo, identificando estruturas, vazios, tubulações e demais elementos ocultos. No entanto, para obter resultados confiáveis, é preciso seguir um processo estruturado que vá desde o planejamento das varreduras até a interpretação criteriosa dos dados coletados. Neste artigo, apresentamos um passo a passo completo para quem deseja incorporar o Georadar em seus projetos, trazendo dicas sobre escolha de equipamentos, melhores práticas de campo, métodos de processamento e análise de informações.
Definição dos objetivos do levantamento
- Identificar tubulações ou fundações? Antes de tudo, é crucial determinar que tipos de informações o GPR deve fornecer. Cada objetivo (detecção de cabos, vazios, armaduras, entre outros) pode exigir varreduras com frequências de antena específicas.
- Escopo e profundidade máxima: Calcular a profundidade aproximada de interesse ajuda a escolher a antena adequada, balanceando resolução e poder de penetração.
Escolha da frequência de antena
- Alta frequência (500 MHz a 1 GHz ou mais): Fornece imagens de alta resolução, mas penetra menos no solo. Indicada para detecções rasas, como tubulações próximas à superfície, armaduras de concreto ou infraestrutura urbana.
- Baixa frequência (100 a 400 MHz): Penetra camadas mais profundas, porém com menor nível de detalhe. Ideal para identificar rochas, grandes fundações ou cavidades subterrâneas em maiores profundidades.
Planejamento da malha de varredura
- Linhas paralelas e perpendiculares: Para obter um mapeamento confiável, recomenda-se planejar varreduras em malha (grid), cobrindo a área de interesse em duas direções distintas.
- Espaçamento entre linhas: Quanto menor o espaçamento entre linhas de varredura, maior o detalhamento do mapa final. Em contrapartida, isso aumenta o tempo de coleta e o custo operacional.
Execução da coleta de dados em campo
- Calibração e testes iniciais: Antes de iniciar a varredura em larga escala, é prudente realizar pequenos testes para ajustar a calibração do GPR, ajustar ganhos e verificar a qualidade dos dados.
- Registro de posições e georreferenciamento: Se possível, utilizar GPS de alta precisão ou estações totais para correlacionar cada linha de varredura com coordenadas exatas, facilitando a integração em Sistemas de Informação Geográfica (SIG).
- Velocidade de varredura e atenção à superfície: Variar a velocidade de deslocamento do GPR conforme a uniformidade do terreno. Superfícies irregulares ou cheias de obstáculos podem exigir ajustes.
Processamento inicial dos dados
- Filtragem de ruídos: Softwares especializados aplicam filtros para remover ecos indesejados ou interferências provenientes de linhas de energia, equipamentos próximos etc.
- Correção de ganho: Ajustar a intensidade do sinal em profundidades maiores, evitando que camadas mais profundas apareçam sub-representadas nas seções.
- Conversão tempo-profundidade: Traduzir o tempo de percurso das ondas em estimativas de profundidade, considerando a velocidade de propagação das ondas no solo (variável conforme a umidade, densidade e composição do terreno).
Interpretação de perfis bidimensionais
- Identificação de hipérboles: Pequenos objetos ou tubulações geralmente geram padrões em forma de hipérbole nos perfis. Saber distinguir essas feições é crucial para a correta identificação de estruturas.
- Camadas e interfaces: Diferentes tipos de solo, concreto, rochas e vazios criam interfaces com assinaturas únicas no GPR, permitindo a delimitação de camadas e o reconhecimento de anomalias geotécnicas.
Geração de modelos 3D
- Varreduras em grade densa: Ao realizar múltiplas linhas paralelas e perpendiculares, é possível transformar os dados em um modelo 3D do subsolo, facilitando a visualização de fundações, tubulações e vazios de forma espacialmente coerente.
- Softwares de reconstrução volumétrica: Programas específicos convertem os perfis em “fatias” verticais que, somadas, criam uma visualização tridimensional detalhada, útil para obras de grande porte ou estudos complexos.
Validação em campo e complementação de dados
- Sondagens pontuais: Mesmo com um mapeamento preciso, muitas vezes é recomendável validar áreas suspeitas com sondagens tradicionais ou escavações controladas, confirmando (ou não) as interpretações do GPR.
- Integração com outras metodologias: Combinar dados de Georadar com ensaios sísmicos, eletroresistividade, relatórios históricos ou imagens de satélite aumenta a confiabilidade do diagnóstico, reduzindo incertezas no projeto.
Documentação e entrega de resultados
- Relatórios técnicos: Descrever métodos de coleta, configurações de antena, filtros utilizados e interpretações preliminares, contextualizando o cliente ou a equipe técnica.
- Mapas e perfis 2D/3D: Apresentar resultados em formatos gráficos que facilitem a compreensão, indicando anomalias, profundidades estimadas e recomendações de intervenção.
- Recomendações finais: Sugerir ações de mitigação, adaptações de projeto ou áreas que demandam investigações adicionais.
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